24 de janeiro de 2012

De 05/10/11; Vende-se sonhos.

Voltando da casa de uma amiga minha, passei pelo meio da Feira do Carrasco. Envolvida pelo tumulto e pela balbúrdia, me vi em outro tipo de feira. Em vez de "15 tangerinas é um real, é um real!", imaginei que o que estava a venda era um novo amor.
Seria mais ou menos assim: "Namorado novo, 1.80, loiro, moreno ou ruivo. Tem liberal e ciumento, carinhoso e até 'um tapinha não dói'. Tem também pra botar chifre, pague um e leve dois!". É, o marketing não seria dos melhores.
E as ervas? Pode dizer adeus ao boldo, camomila e mastruz. Teria chá pra tirar saudade e o bom chá pra curar dor: que impedisse de adoecer com uma tristeza e de bônus ainda amenizaria aqueles sintomas que sempre vêm com uma crise de choro: dor no esterno, nariz escorrendo, olhos inchados. Outros problemas facilmente resolvidos seriam mão suada e coração acelerado-parece-que-vai-pifar que aparecem quando você vê o "pretendente" vindo na sua direção. Seriam eficientes e sem efeitos colaterais.
Dou-me conta que já cheguei no fim da feira. Tem uma velhinha reclamando que a qualidade de peixe já não é mais a mesma de antes. Parafraseando ela, penso que a qualidade de "namorado" não é a mesma de antigamente também.

9 de janeiro de 2012

Pra não esquecer.

Curiosidade é uma puta que colocaram na sua vida pra você pensar que vai comer bem, quando na verdade, ela é que vai te foder. Ciúme é o cafetão dessa puta.